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Notícia » 06/09/2025

COMO FUNCIONA A CONTRATAÇÃO DE UM EVG – ESTUDO DE VIABILIDADE GEOMÉTRICA

Para o DNIT, Estudo de Viabilidade Geométrica - EVG é a verificação dos gabaritos verticais e horizontais e intervenções nas rodovias, tais como viadutos, passarelas, túneis, pórticos, curvas, intersecções e praças de pedágio



No transporte de cargas indivisíveis – transformadores, pás eólicas, máquinas pesadas – muitas vezes é indispensável elaborar um EVG (Estudo de Viabilidade Geométrica), documento que prova se a carga consegue ou não vencer os desafios da rota.

Mas como funciona o processo de contratação desse estudo?

1. SOLICITAÇÃO E ORÇAMENTO

O primeiro passo é formalizar o pedido com os dados preliminares da operação: origem/destino, rota preferencial, tipo e dimensões da carga, peso, CG estimado, conjunto transportador, janela de operação e órgãos envolvidos (DNIT, DER, concessionárias).

A partir disso, solicita-se proposta comercial detalhada, com escopo, prazo, condições e responsável técnico.

2. ANÁLISE TÉCNICA DO PRESTADOR

O prestador deve confirmar se o EVG inclui:

Modelagem geométrica do conjunto (raio de curva, superelevação, off-tracking, balanços, altura livre etc.);

Identificação de pontos críticos (rotatórias, pedágios, alças, OAEs/pórticos);
Indicação de manobras especiais (contramão assistida, remoção de defensas, desvios temporários).

Os entregáveis costumam incluir memorial técnico, croquis/planta em DWG/PDF, parecer de gabarito vertical, mapa de risco e ART.

3. CREDENCIAIS E EXPERIÊNCIA

É essencial confirmar o nome e CREA do engenheiro responsável, experiência em cargas indivisíveis e exemplos de EVGs aprovados. Referências de setores (eólico, eletrointensivo, construção pesada) aumentam a confiabilidade.

4. PRAZOS E LOGÍSTICA

É preciso alinhar:

- Prazo mínimo e máximo de entrega;

- Se há vistoria in loco (inclusa ou adicional);

- Como serão tratados ajustes exigidos por órgãos/concessionárias.

5. INSUMOS DO CLIENTE

Para iniciar, o prestador precisa de: dimensões, peso, CG, layout do conjunto, rota preliminar e janela de operação. Também deve esclarecer se aceita variações de conjunto e reemite o EVG.

6. CONDIÇÕES COMERCIAIS

O orçamento deve indicar: preço fechado ou modelo (por rota/km/ponto crítico), o que está incluso ou é adicional (vistorias, revisões, reuniões), condições de pagamento, validade e política de urgência.

7. COMPLIANCE E CONFIDENCIALIDADE

É comum exigir NDA, segurança de dados e práticas de compliance (anticorrupção, sigilo de informações).

8. SUPORTE ADICIONAL

Alguns prestadores oferecem apoio extra: interlocução com concessionárias, alternativas de rota e soluções de engenharia em caso de negativa.

? CONCLUSÃO: contratar um EVG não é apenas “comprar um laudo”, mas estabelecer uma parceria técnica e regulatória que garante segurança, previsibilidade e maior chance de aprovação do transporte.

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