COMO FUNCIONA A CONTRATAÇÃO DE UM EVG – ESTUDO DE VIABILIDADE GEOMÉTRICA
Para o DNIT, Estudo de Viabilidade Geométrica - EVG é a verificação dos gabaritos verticais e horizontais e intervenções nas rodovias, tais como viadutos, passarelas, túneis, pórticos, curvas, intersecções e praças de pedágio
No transporte de cargas indivisíveis – transformadores, pás eólicas, máquinas pesadas – muitas vezes é indispensável elaborar um EVG (Estudo de Viabilidade Geométrica), documento que prova se a carga consegue ou não vencer os desafios da rota.
Mas como funciona o processo de contratação desse estudo?
1. SOLICITAÇÃO E ORÇAMENTO
O primeiro passo é formalizar o pedido com os dados preliminares da operação: origem/destino, rota preferencial, tipo e dimensões da carga, peso, CG estimado, conjunto transportador, janela de operação e órgãos envolvidos (DNIT, DER, concessionárias).
A partir disso, solicita-se proposta comercial detalhada, com escopo, prazo, condições e responsável técnico.
2. ANÁLISE TÉCNICA DO PRESTADOR
O prestador deve confirmar se o EVG inclui:
Modelagem geométrica do conjunto (raio de curva, superelevação, off-tracking, balanços, altura livre etc.);
Identificação de pontos críticos (rotatórias, pedágios, alças, OAEs/pórticos);
Indicação de manobras especiais (contramão assistida, remoção de defensas, desvios temporários).
Os entregáveis costumam incluir memorial técnico, croquis/planta em DWG/PDF, parecer de gabarito vertical, mapa de risco e ART.
3. CREDENCIAIS E EXPERIÊNCIA
É essencial confirmar o nome e CREA do engenheiro responsável, experiência em cargas indivisíveis e exemplos de EVGs aprovados. Referências de setores (eólico, eletrointensivo, construção pesada) aumentam a confiabilidade.
4. PRAZOS E LOGÍSTICA
É preciso alinhar:
- Prazo mínimo e máximo de entrega;
- Se há vistoria in loco (inclusa ou adicional);
- Como serão tratados ajustes exigidos por órgãos/concessionárias.
5. INSUMOS DO CLIENTE
Para iniciar, o prestador precisa de: dimensões, peso, CG, layout do conjunto, rota preliminar e janela de operação. Também deve esclarecer se aceita variações de conjunto e reemite o EVG.
6. CONDIÇÕES COMERCIAIS
O orçamento deve indicar: preço fechado ou modelo (por rota/km/ponto crítico), o que está incluso ou é adicional (vistorias, revisões, reuniões), condições de pagamento, validade e política de urgência.
7. COMPLIANCE E CONFIDENCIALIDADE
É comum exigir NDA, segurança de dados e práticas de compliance (anticorrupção, sigilo de informações).
8. SUPORTE ADICIONAL
Alguns prestadores oferecem apoio extra: interlocução com concessionárias, alternativas de rota e soluções de engenharia em caso de negativa.
? CONCLUSÃO: contratar um EVG não é apenas “comprar um laudo”, mas estabelecer uma parceria técnica e regulatória que garante segurança, previsibilidade e maior chance de aprovação do transporte.
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